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Averbação de reforma de imóvel: tudo o que você precisa saber antes de iniciar a regularização


Sem tempo para ler? Ouça esse conteúdo!


A reforma de um imóvel pode transformar completamente uma propriedade — ampliando espaços, modernizando a estrutura e agregando valor de mercado. No entanto, muitas pessoas esquecem de um detalhe essencial:
a averbação da reforma no registro do imóvel.

Essa etapa, muitas vezes negligenciada, é o que confere validade jurídica às alterações feitas, garantindo que o imóvel esteja atualizado perante a lei e apto para venda, financiamento ou qualquer outra transação legal. A boa notícia é que, com o processo certo, você consegue realizar a averbação de forma eficiente e segura.

Se você está pensando em reformar um imóvel, comprou um imóvel já reformado ou deseja regularizar uma propriedade antiga, este guia foi feito para você. Aqui, vamos explorar o que é a averbação de reforma, por que ela é tão importante e o que pode acontecer se ela não for feita corretamente.

Além disso, ao longo deste conteúdo, você vai encontrar links para outros artigos que complementam sua jornada no mercado imobiliário, como como calcular o valor do metro quadrado e passo a passo para comprar um imóvel de forma segura.

Vamos começar?

O que é averbação de reforma de imóvel?


A averbação de reforma de imóvel é o registro oficial, no Cartório de Registro de Imóveis, de qualquer modificação estrutural ou física realizada em uma propriedade. Em outras palavras, é o procedimento que atualiza a matrícula do imóvel para refletir as mudanças feitas — como ampliação da área construída, demolições, mudanças de uso, entre outras.

Esse registro é essencial para que o imóvel reflita a realidade física e legal, garantindo segurança jurídica e transparência em qualquer transação.

Averbação é diferente de registro?


Sim! Embora ambos os termos envolvam cartório e legalização, o
registro é o ato de inscrever o imóvel pela primeira vez, como acontece após a lavratura da escritura de compra e venda. Já a averbação é a atualização desse registro diante de mudanças relevantes — como uma reforma, por exemplo.

Por que a averbação é fundamental?


Você pode estar se perguntando: “mas por que isso é tão importante se a reforma já está feita?”. A resposta é simples: sem averbação,
a reforma não existe legalmente.

Veja alguns pontos que reforçam a importância do processo:

1. Regularização junto ao cartório


O imóvel pode estar impecável fisicamente, mas se a matrícula não reflete essa realidade,
ele continua irregular. E isso impacta diretamente processos como venda, inventário, financiamento e até mesmo o uso do imóvel como garantia de crédito.

Aliás, se você pensa em utilizar o imóvel reformado como garantia para conseguir um bom financiamento, recomendo a leitura do artigo como funciona o crédito com garantia de imóvel, um conteúdo que explica como essa modalidade pode ser estratégica para quem deseja captar recursos com taxas mais acessíveis.

2. Impacto na valorização do imóvel


Muitas reformas têm como objetivo
valorizar o imóvel. Seja pela ampliação de área útil, melhoria no acabamento ou instalação de estruturas modernas, o que se busca é tornar o bem mais atrativo e com maior valor de mercado.

Contudo, se essa valorização não for reconhecida oficialmente, ela não é considerada na hora de um financiamento ou venda. Ou seja, sem averbação, o valor agregado pela reforma pode simplesmente ser desconsiderado pelas instituições financeiras ou pelos compradores.

3. Segurança jurídica em caso de venda, herança ou inventário


Imagine vender um imóvel e, no momento da assinatura do contrato, o comprador percebe que a área construída não corresponde ao que está na matrícula. Isso pode travar a negociação ou gerar desconfiança.

O mesmo vale para processos de herança ou inventário. Sem a matrícula atualizada, a partilha pode ser contestada, gerando litígios familiares ou até problemas com a Receita Federal.

4. Evita multas e sanções legais


Em muitos municípios, reformas estruturais sem licença ou sem averbação podem gerar
multas da prefeitura, além de impedir a emissão do habite-se. Isso complica não só a venda, mas até mesmo o uso regular do imóvel.

Quais tipos de reforma exige averbação?


Nem toda mudança em um imóvel precisa ser averbada, mas, via de regra, qualquer reforma que
altere a estrutura física ou a metragem do imóvel deve ser registrada oficialmente. Veja os principais exemplos:

  • Acréscimo de área construída (ex: ampliação de um cômodo, construção de uma edícula, cobertura de garagem);

  • Mudança na configuração interna do imóvel (ex: união de ambientes, construção de mezanino, alteração do layout);

  • Demolições parciais;

  • Construção de piscina, churrasqueira ou áreas externas cobertas;

  • Alteração de uso (ex: imóvel residencial que passa a ser comercial ou vice-versa);

  • Construção de segundo andar ou ampliação vertical.

Vale lembrar que pequenas obras como pintura, troca de pisos ou substituição de revestimentos não exigem averbação, mas mesmo assim devem ser executadas com responsabilidade técnica, principalmente quando envolvem áreas comuns ou imóveis em condomínios.

Averbação e financiamento imobiliário: como estão conectados?


A atualização da matrícula do imóvel é uma exigência recorrente
em processos de financiamento imobiliário. Isso porque o banco precisa ter total clareza sobre o que está financiando.

Se o imóvel passou por uma reforma significativa, mas essa informação não consta na matrícula, o valor de avaliação pode cair — e com ele, a quantia de crédito liberada.

Inclusive, se você pretende financiar um imóvel reformado, recomendo consultar o conteúdo completo sobre como funciona o financiamento imobiliário, com dicas práticas para evitar reprovações ou surpresas no processo.

O que acontece se eu não averbar a reforma?


As consequências de não averbar uma reforma podem ser sérias, especialmente em médio e longo prazo. Veja os principais riscos:

  • Dificuldades na venda do imóvel;

  • Impedimento para financiar ou refinanciar a propriedade;

  • Invalidação da planta atual em disputas judiciais;

  • Multas por obra irregular em caso de fiscalização;

  • Problemas em processos de herança ou doação.

Além disso, se o imóvel for usado como garantia de crédito, a ausência de averbação pode fazer o banco recusar a operação. Isso significa menos liquidez e menos poder de negociação.

Como fazer a averbação de reforma de imóvel: passo a passo completo


Agora que você entendeu a importância da averbação e os riscos de ignorar esse processo, chegou a hora de colocar a mão na massa. Averbar uma reforma pode parecer burocrático à primeira vista, mas com o planejamento certo, o processo se torna mais simples, ágil e seguro.

Nesta etapa, você vai descobrir o passo a passo completo para averbar uma reforma, desde a documentação exigida até os prazos e custos envolvidos. Também vamos explorar as responsabilidades técnicas, o papel do cartório, e estratégias para acelerar o processo com o apoio de profissionais certos.

Etapa 1: verifique se a obra exige averbação


Antes de tudo, é necessário confirmar se sua reforma
realmente precisa ser averbada. Como vimos na Etapa 1, modificações que envolvem mudanças na área construída, estrutura física ou uso do imóvel exigem averbação no Cartório de Registro de Imóveis.

Checklist rápido:

  • Você construiu, demoliu ou ampliou alguma parte do imóvel?

  • A área construída aumentou?

  • Houve mudança de uso (residencial → comercial ou vice-versa)?

  • O layout interno foi significativamente alterado?

Se respondeu “sim” para uma ou mais perguntas, então sim — a averbação é obrigatória.

Etapa 2: contrate um responsável técnico habilitado


A legislação brasileira exige que toda obra com impacto estrutural seja
acompanhada por um profissional técnico habilitado, como um arquiteto ou engenheiro civil. Esse profissional será responsável por:

  • Elaborar ou atualizar a planta do imóvel;

  • Emitir o ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou o RRT (Registro de Responsabilidade Técnica), documentos obrigatórios;

  • Acompanhar o projeto junto à prefeitura, se necessário.

A contratação de um responsável técnico é especialmente importante se você deseja valorizar o imóvel para venda futura ou busca usar o imóvel como garantia em um processo de crédito com garantia de imóvel, como explicamos neste artigo: como usar seu imóvel para conseguir crédito com taxas menores.

Etapa 3: obtenha o alvará de construção (se necessário)


Se a obra ainda não foi iniciada, verifique junto à
prefeitura do seu município se será necessário emitir um alvará de construção ou reforma. Cada cidade possui regras específicas.

Geralmente, o alvará é necessário em casos como:

  • Aumento de área construída;

  • Mudança de fachada;

  • Construção de novas unidades habitacionais no terreno;

  • Regularização de edificações antigas sem licença.

 Dica: algumas prefeituras permitem a regularização posterior da obra mediante pagamento de taxa e apresentação da documentação técnica. Isso é comum em reformas antigas ou realizadas por antigos proprietários.

Etapa 4: solicite o Habite-se (quando exigido)


Após a conclusão da reforma, pode ser necessário obter o
Habite-se, um documento emitido pela prefeitura que atesta que a obra foi finalizada conforme as normas técnicas e pode ser habitada.

Esse documento é exigido principalmente quando há:

  • Construção de nova edificação;

  • Reforma que altera o uso do imóvel;

  • Imóvel em processo de financiamento.

Se você está em vias de solicitar um financiamento imobiliário, o Habite-se pode ser determinante para que o banco aprove a operação. Inclusive, você pode aprofundar o tema em nosso artigo sobre o que o banco avalia para liberar um financiamento.

Etapa 5: reúna a documentação necessária


Com a obra finalizada e o imóvel regularizado perante a prefeitura, você deve reunir os seguintes documentos para protocolar o pedido de averbação no Cartório de Registro de Imóveis:

Documentos essenciais:

  • Cópia do CPF e RG do proprietário;

  • Cópia do comprovante de residência;

  • Matrícula atualizada do imóvel;

  • Certidão negativa de débitos municipais;

  • Planta atualizada do imóvel assinada por responsável técnico;

  • ART ou RRT da obra;

  • Alvará de construção (se aplicável);

  • Habite-se (se aplicável);

  • Requerimento assinado solicitando a averbação.

Etapa 6: leve a documentação ao Cartório de Registro de Imóveis


Com todos os documentos em mãos, você deve levá-los ao
Cartório de Registro de Imóveis competente, ou seja, o cartório onde o imóvel está registrado. Lá, será feito o pedido formal de averbação da reforma.

⚠️ Importante: certifique-se de que todos os dados da matrícula estão atualizados, como endereço, numeração e nome do proprietário. Pequenos erros podem atrasar o processo.

O cartório analisará os documentos e, se estiver tudo certo, averbará a reforma na matrícula do imóvel, registrando oficialmente a nova condição da propriedade.

Etapa 7: pague as taxas e aguarde o prazo


A averbação de reforma envolve
taxas cartorárias, cujo valor varia conforme o estado, o cartório e a metragem do imóvel. Em média, os custos ficam entre R$ 300 a R$ 1.000, mas podem ser maiores dependendo da complexidade da obra e dos documentos envolvidos.

O prazo para conclusão do processo pode variar entre 5 a 20 dias úteis, dependendo da demanda do cartório.

Profissionais que podem ajudar (e evitar dores de cabeça)


Durante esse processo, o suporte de alguns profissionais faz toda a diferença, especialmente para evitar retrabalho ou perda de tempo:

  • Arquiteto ou engenheiro: elabora planta, assina ART/RRT e acompanha regularização;

  • Despachante imobiliário: pode agilizar a entrega de documentos e o protocolo junto ao cartório;

  • Corretor de imóveis especializado: ajuda a validar se o imóvel reformado está apto para venda ou financiamento;

  • Assessoria de crédito: como a da CrediPronto, que auxilia na análise de crédito e documentação para quem pretende usar o imóvel como garantia.

Averbação feita: e agora?


Com a averbação concluída, a matrícula do imóvel passa a refletir a
nova condição real da propriedade. Isso permite que você:

  • Venda o imóvel sem riscos jurídicos;

  • Utilize a nova área para fins legais;

  • Consiga financiamento com maior valor de avaliação;

  • Use o imóvel como garantia com maior poder de negociação;

  • Comprove valorização patrimonial junto a bancos e investidores.

Além disso, a regularização evita dores de cabeça futuras com herança, doação, divórcio ou disputas judiciais.

Casos práticos, dúvidas frequentes e como transformar a averbação em estratégia de valorização do seu imóvel


Se você chegou até aqui, já entendeu que a averbação de reforma não é só uma exigência burocrática — é uma etapa crucial para transformar seu imóvel em um
ativo financeiro sólido, valorizado e legalmente protegido.

Agora, vamos ilustrar isso com exemplos reais, estudos de caso, perguntas frequentes e estratégias práticas de valorização para quem deseja comprar, vender, financiar ou usar um imóvel como garantia de crédito.

Estudo de caso 1 – Financiamento travado por falta de averbação


Imagine o seguinte cenário:

Mariana, 36 anos, profissional da área de tecnologia, decide vender seu apartamento para comprar um sobrado maior. O imóvel está em uma ótima localização, mas houve uma ampliação de 20m² feita há 5 anos — nunca averbada.

O comprador conseguiu a carta de crédito, mas na hora de registrar o financiamento, o banco recusou o contrato: a matrícula não batia com a planta real. Resultado? O financiamento foi suspenso e a venda, cancelada.

Esse é um problema mais comum do que parece, especialmente em imóveis antigos ou modificados sem acompanhamento técnico.

👉 Aprenda mais sobre esse tema em: o que pode impedir o financiamento imobiliário.

Estudo de caso 2 – Valorização de imóvel reformado + averbado


Carlos, corretor parceiro da CrediPronto, assessorou um cliente na regularização de uma cobertura duplex reformada. Após a averbação, o imóvel foi reavaliado com aumento de 18% no valor de mercado.

Com a matrícula regularizada, o cliente conseguiu liberação rápida de um crédito com garantia de imóvel, usando os novos dados para maximizar a avaliação.

Isso demonstra como a averbação potencializa o valor real do bem e pode acelerar aprovações em processos de crédito, como abordamos neste guia: como funciona o crédito com garantia de imóvel.

FAQ – Dúvidas frequentes sobre averbação de reforma


1. Preciso averbar uma reforma interna sem aumento de área?


Depende. Se a reforma alterou a estrutura interna (ex: derrubou paredes, mudou instalações elétricas ou hidráulicas), pode ser necessário, especialmente se houver impacto em laudos técnicos ou em avaliação de crédito.

2. Reformei o imóvel há anos. Ainda posso averbar?


Sim. A averbação pode ser feita a qualquer tempo, inclusive
retroativamente, desde que você comprove a legalidade da obra com documentos técnicos e registros.

3. Quanto tempo demora o processo?


Com documentação completa, o processo pode ser finalizado em
7 a 20 dias úteis. O prazo varia conforme o cartório e a prefeitura envolvidos.

4. Posso financiar um imóvel não averbado?


É possível, mas muito mais difícil. A maioria dos bancos exige que a matrícula reflita a condição atual do imóvel. O ideal é averbar antes de solicitar o financiamento.

Estratégia final: transforme a averbação em vantagem competitiva


Se você é
comprador, vendedor, corretor de imóveis ou proprietário que deseja obter crédito, a averbação pode ser seu diferencial estratégico. Veja como usá-la a seu favor:

Objetivo

Como a averbação ajuda

Vender o imóvel

Elimina barreiras jurídicas e aumenta confiança do comprador

Comprar com segurança

Garante que o imóvel reflete a realidade física e legal

Conseguir financiamento

Facilita aprovação e pode aumentar valor financiado

Usar como garantia de crédito

Amplia potencial de avaliação e reduz burocracias

Valorizar patrimônio

Permite reconhecer legalmente melhorias e ampliações

Dica para corretores e imobiliárias: oriente seus clientes sobre esse processo desde o início. Isso acelera negociações e reduz desistências causadas por entraves legais.

Conclusão: averbar é proteger, valorizar e viabilizar


A averbação da reforma vai muito além do cartório: ela representa o elo entre a
realidade física do imóvel e sua legalidade no papel. É o que dá segurança jurídica, aumenta valor de mercado e abre portas para crédito, financiamento ou venda rápida.

Se você passou por uma reforma e ainda não averbou, agora é o momento certo.

E se está pensando em usar seu imóvel como garantia ou financiá-lo, a CrediPronto pode te ajudar em todo o processo, com consultoria especializada, análise personalizada e as melhores condições de mercado.

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