Custos de portabilidade: quais são eles e como funciona na prática?

Por conta de reduções na taxa Selic, que atua como taxa básica de juros da economia brasileira, houve um aumento na demanda por financiamentos de imóveis. Contudo, para os agentes com contrato há alguns anos, as taxas podem estar mais elevadas que a média do mercado. Para lidar com essa questão, é possível optar por migrar essa dívida para outra instituição que ofereça melhores condições. Mas para que isso ocorra, alguns custos da portabilidade devem ser considerados.

Se o seu empréstimo atual está pesando no seu orçamento, a possibilidade de transferir esse financiamento para outra instituição pode ser uma solução. Entretanto, para saber se essa é realmente uma boa estratégia a ser adotada, é necessário observar algumas informações relevantes.

Se você ainda não sabe se deve optar pela portabilidade, continue a leitura e veja, neste post, quais os principais custos desta mudança. Confira!

Como funciona a portabilidade de um financiamento imobiliário?

Dado que um financiamento imobiliário costuma se estender por muitos períodos, os juros também tendem a acompanhar as parcelas.

Assim, normalmente, a busca pela portabilidade ocorre por conta de melhores condições em relação à taxa de juros, principalmente, por conta da redução histórica da taxa Selic. Outros fatores ainda podem pesar nessa decisão, por exemplo, o atendimento ao cliente e o tipo de assistência fornecida durante o tempo de amortização do financiamento imobiliário

Antes de pensar em realizar a portabilidade é necessário reunir alguns dados importantes sobre o empréstimo. Tais informações devem incluir o valor da dívida, o tempo restante para quitação do crédito, qual a taxa de juros, quais os encargos e seguros contratados, entre outros.

Todas essas informações estão inclusas no extrato do Custo Efetivo Total, o CET, que pode ser solicitado junto ao banco de contratação. Além destes dados, é importante ter em mãos uma cópia do contrato atual e o saldo devedor atualizado. Com todos esses dados, fica mais fácil buscar outras instituições com ofertas mais atraentes. 

Quais os custos da portabilidade?

Antes de decidir optar ou não pela portabilidade é necessário comparar todos os custos totais dessa ação com os benefícios de mudar de instituição financeira. Com uma avaliação criteriosa desses dados é possível identificar se a portabilidade é ou não uma boa escolha no momento.

Avaliação do Imóvel 

Um dos primeiros custos no processo de solicitação de portabilidade é a avaliação do imóvel . Esse é um procedimento padrão e, normalmente, custa em torno de R$ 3 mil até RS 3,5 mil reais para imóveis residenciais.

Abertura de crédito

Ao optar pela portabilidade é necessário escolher outra instituição para fechar o negócio. Uma parcela extra de custo que, muitas vezes, é ignorada são os custos referentes à abertura de crédito, criação de conta na instituição e elaboração de cadastro. Cada entidade tem uma estrutura de custos do contrato diferenciada, por isso, vale a pena verificar quais as opções mais atraentes no mercado e buscar a opinião de especialistas nesse ramo para ter escolhas mais acertadas. 

Custos de transferência 

Ao quebrar seu vínculo com uma instituição financeira e criar um vínculo com outra há alguns custos contratuais e de transferência. Esses valores podem variar dependendo de cada cartório de registro de imóveis que é responsável por essa parte burocrática da transação e, também, da criação de um novo contrato de alienação fiduciária. 

Tarifas bancárias

Além do diferencial de juros, outro ponto importante a ser considerado são os valores cobrados pelas tarifas bancárias. Normalmente estas informações não estão estabelecidas de modo tão evidente e podem contribuir para gerar custos significativos ao ter o crédito aprovado no financiamento .

Também se deve observar a política de seguros que a instituição para qual se pretende migrar utiliza. Muitos financiamentos são acompanhados de seguros obrigatórios que acrescentam custos ao empréstimo.

Como fazer a portabilidade na prática?

Ao escolher uma nova instituição financeira o pedido é feito pela própria entidade contratada na Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). Após registrar a solicitação no sistema, a instituição original tem prazo de 5 dias úteis para atender à solicitação ou enviar uma contraproposta para o cliente. Caso seja vantajosa, o cliente pode manter o contrato original e o procedimento de transferência é interrompido automaticamente. 

Do contrário, o banco original encaminha os dados necessários para que a entidade proponente conclua a portabilidade do financiamento imobiliário . Assim, a instituição que receberá a portabilidade realiza o pagamento para a instituição original, fazendo a liquidação antecipada do financiamento, normalmente, via Transferência Eletrônica Disponível (TED). 

Um dos questionamentos mais comuns dos clientes é sobre o aceite do banco original quanto a esse tipo de solicitação. Por isso, cabe destacar que o banco não pode negar o pedido de portabilidade e, normalmente, busca negociar novas condições de contrato para manter o cliente.

Em caso de recusa do banco, é importante verificar com os responsáveis da instituição que levou a essa negativa. Para motivos não justificáveis, é aconselhável entrar em contato com o serviço de atendimento do consumidor (SAC) ou com a Ouvidoria da instituição financeira inicial. Na pior das hipóteses, é possível realizar uma queixa junto ao Banco Central em busca de esclarecimentos. 

Vale a pena optar pela portabilidade?

O meio mais seguro de verificar se vale a pena optar pela portabilidade é com a realização de simulações de financiamento em outras entidades e com o auxílio de profissionais especializados para avaliar tais resultados. Com esses dados é possível estabelecer quais os custos que a portabilidade trará e, também, qual a economia em termos de juros que ocorrerá por conta da troca. 

O importante é estar ciente de todos os custos envolvidos no processo. Alguns bancos, por exemplo, podem apresentar uma taxa de juros mais baixa, mas cobram inúmeras tarifas e seguros relacionados ao financiamento. Deste modo, para realizar um bom negócio é necessário estar ciente de todas as condições de um novo financiamento. Assim, a portabilidade é sempre válida se houver vantagem em termos de diferenciais de custos em relação aos benefícios. 

Contudo, estimar os custos da portabilidade e os diferenciais de juros não é uma tarefa simples e que possa ser realizada levianamente. Por isso, vale a pena optar por uma consultoria especializada como a da CrediPronto que fará todos estes cálculos e auxiliará no processo de portabilidade se essa for a melhor escolha para seu caso.

Além da consultoria, ela oferecerá mais informações sobre sua situação na hora da escolha. Você também contará com mais tranquilidade, fruto de uma avaliação segura e precisa do seu projeto.

Se você está precisando de ajuda para entender melhor quais os custos de portabilidade do seu financiamento, acompanhe os nossos outros posts assinando a nossa newsletter!

A CrediPronto é uma empresa intermediadora de financiamento imobiliário que foi criada pelo Itaú. Ao financiar com a CrediPronto você tem consultoria gratuita com profissionais especialistas, que vão acompanhar seu processo de perto do começo ao fim e te ajudar no que for necessário, além de outras vantagens.

Na CrediPronto, a taxa de juros padrão é a partir de 10,49% ao ano + TR. ________

O financiamento imobiliário CrediPronto é exclusivamente com o banco Itaú.

Você pode quitar o seu imóvel em até 35 anos (420 meses). Podendo também quitar antes.

Você pode financiar até 90% do valor do imóvel.

Tem o sonho da casa própria?

Financie até 90% do imóvel com taxa a partir de 10,49% ao ano+TR, podendo pagar em até 420 meses (35 anos).